Os que defendem os direitos humanos dos bandidos e sempre fazem de conta que as vítimas não existem, deviam conhecer a história de dona Elesseris Martins, que vivia feliz com o marido e a filha em Seringueira. Numa noite de novembro de 2008, dois criminosos invadiram sua casa. Renderam ela e o marido. A filha do casal, que estava no banho, gritou que iria chamar a polícia. Os criminosos mataram o marido de dona Elesseris a sangue frio e deram dois tiros na cabeça dela. Ela sobreviveu, milagrosamente e os projetis foram retirados após cirurgia. Mas ela não pode trabalhar, morre de dores. A filha ficou traumatizada. Mas isso é só parte da história. Elisseris ficou viúva e com uma menor para criar. Emocional e fisicamente abalada. Então, a família foi procurada por um homem que queria casar com a garota. Ela não quis. Segundo dona Elisseris, a jovem foi forçada, na marra, à base de surras e agressões, a conviver com o tal homem. Que, com o passar do tempo, dilapidou o patrimônio da família, usando de muita violência, até que a filha da dona Elisseris, se suicidou, segundo a mãe, forçada pelo então companheiro. Era uma desgraça dentro da outra. Até hoje a polícia não prendeu os assaltantes. E o homem que tomou o que era da família, mesmo identificado, continua livre. Teria sido ouvido pela polícia, mas liberado por falta de provas. Não é filme, não é novela, não é invenção. É a história real de uma família, destruída por bandidos. Até hoje ninguém procurou dona Elissaris para ouvir a sua história, compartilhar sua dor, dar-lhe uma palavra de conforto. Se os homens que destroçaram sua família estivessem presos, teriam todas as regalias que a lei lhes permite e proteção dos direitos humanos. Dona Elisseris vaga pela vida, sem marido e sem filha. Tem menos de 35 anos, mas parece estar sofrendo há 60. Ela é um exemplo real, um resumo da verdadeira história do que o crime está fazendo às pessoas de bem no Brasil.
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História retirada do site: http://www.cabuloso.xpg.com.br/portal/galleries/view/uma-historia-comovente-vale-sua-leitura
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