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_ Mamãe Suely, eu te amo!
_ Eu também te amo meu anjo, você é linda e a melhor coisa da minha vida!
_ Eu sou bonita e a melhor coisa da sua vida mesmo sendo cega mamãe?
_ Como assim? Não fale assim, já lhe pedi. Ser cego não torna ninguém melhor e nem pior que os outros. Existem diferenças para esse mundo não ser monótono, as diferenças como; beleza, altura, cor, idioma e tantas outras permitem uma evolução. E você é apenas mais um ser humano com uma diferença. E agradeça a Deus meu anjo que você é semi-cega. Sendo assim, você pode ver a cor do mar, das plantas e do céu.
_ Mas de que adianta se eu não sei como é o seu rosto? Ver você velha e ao mesmo tempo ouvir uma voz doce e jovem me faz mau!
_ Mesmo não me vendo como sou, pelo menos temos uma a outra. E o médico disse que você não consegue ver a verdadeira face das pessoas porque sua mente cria ilusões devido à baixa visão, mas com tratamento psicológico isso pode curar.
_ Então quando olho para as pessoas vejo uma mentira?
_ Sim! Você vê as pessoas como elas não são.
_ Mas mamãe Suely, será que só porque eu vejo o que ninguém mais vê faz com que minha visão seja uma mentira? Será que isso não seria uma diferença que me torna especial e permite uma evolução? Talvez eu só veja o que as pessoas não querem ver, a verdade!
_ Como você vê a mamãe? Já disse que tenho cabelos negros e escorridos até os ombros e a pele branca feita a neve.
_ Eu a vejo cheia de rugas, cabelos brancos feito a neve e uma expressão embaçada, mas vejo que aparenta estar doente.
_ Então me responda meu anjo, será que essa é a verdade?
_ Eu não aguento mais Suely! Eu não suporto!
_ Segure em minha mão e não a solte Katrina. Aguente firme minha irmã, logo ele irá nascer e esse tormento irá acabar!
_ Você não entende, ninguém irá entender! Isso não vai passar, é apenas o começo!
As duas irmãs, Suely e katrina estavam entrando em trabalho de parto no mesmo quarto de hospital, Katrina passou a gestação psicologicamente abalada, o que oferece riscos para o parto.
Duas equipes de médicos realizavam os procedimentos e Suely já estava quase parindo a menina Isabela.
_ Ah!!! Por favor me mate, não suporto essa dor... oh Deus! Misericórdia. _ Gritava Katrina enquanto chorava.
Ela se debatia na cama e chegou a rasgar o lençol verde que a cobria, as enfermeiras tentavam acalmá-la.
_ Concentre-se e fique menos histérica! O foco agora é no seu filho mulher! Está quase.
Os dois bebês nasceram juntos, Katrina emitiu um forte grito de alívio misturado com dor. Neste momento, as luzes piscaram e objetos cirúrgicos caíram, os metais tilintavam e Suely desmaiou já sem forças. Katrina perdeu o controle de seus músculos e se assemelhava a um cadáver na maca com os olhos vidrados em Suely.
Minutos depois, uma enfermeira limpava o bebê de katrina, ela estava desacordada. Suely acordou e mesmo estando fraca e muito sonolenta perguntou, depois de olhar ao seu entorno, onde estava sua filha.
_ A senhora precisa descansar neste momento, sua filha teve que ser retirada, estamos fazendo alguns exames e logo ela será trazida para os seus braços.
_ O que houve? Ela não é saudável? _ Disse Suely, com os olhos levemente abertos.
_ É para lhe responder essa questão que a levamos para fazer os exames.
Uma enfermeira magra e negra entrou com Isabela, a bebê de Suely, no colo. Neste momento o bebê de Katrina começou a chorar muito forte. A enfermeira que estava retirando os resíduos do nariz do bebê o colocou sobre a mesa e com o bisturi começou a introduzir em sua traqueia. A mulher olhava fixamente para o menino e enquanto sorria ia cortando lentamente sua própria garganta, o sangue espirrou no recém nascido que se encontrava aos prantos. O médico desesperado arrancou o bisturi da mão da enfermeira e a retirou dalí com pressa. Com a situação já controlada e o quarto esterilizado, Suely tornou a perguntar:
_ Onde está a minha filha?
_ Desculpe senhora, ela teve que passar por uns exames e com o ocorrido tivemos que aguardar mais um pouco. Perdoe-me a demora, mas estou abalada, a enfermeira morreu e era uma grande amiga.
Suely pegou sua filha Isabela no colo e alisou o seu pequeno rosto, chorando disse:
_ Sabia que havia algum problema! Por que Deus, por quê?
_ A sua neném nasceu cega, fizemos alguns exames, mas temos que aguardar para sabermos o motivo. Mas o que importa é que ela está saudável, ser cega não a impedirá de ser feliz!
Katrina já estava acordada e emocionada lamentou com sua irmão a cegueira da sobrinha.
Um homem de terno entrou no quarto e com um rosto ríspido disse:
_ Desculpe, mas preciso saber o que houve aqui. Quem foi que limpou o local antes da chegada da polícia?
O médico respondeu ao policial:
_ Temos dois recém nascidos no quarto, tínhamos que limpar o local.
_ O que houve aqui? Onde está o Brian? _ Perguntou Katrina.
A enfermeira respondeu que uma funcionária havia se matado enquanto limpava Brian.
_ Mas e meu filho? Onde está?
_ Ele está bem, está aqui! Vem Brian, vem para a sua mamãe.
Katrina estendeu os braços para pegá-lo e quase o deixou cair, a enfermeira que o segurou a tempo.
_ O que é isso? Que horror! Quero o meu filho, onde está? Tire esse monstro daqui!
Katrina começou a se debater na cama, as enfermeiras tentavam acalmá-la. Suely olhava para o menino Brian e não entendia.
_ Minha irmã o seu filho é lindo, por que você o olha como um monstro?
_ Isso é um cadáver! Por que me deram um cadáver no lugar do meu filho?
De repente katrina parou de gritar e de se mexer, ela olhou fixamente para a porta e disse:
_ Quem é você, o que é você?
Todos tentavam entender o que ocorria, o menino Brian estava dormindo no colo da enfermeira e Isabela chorava de soluçar.
_ Não se aproxime da minha sobrinha! Vocês vão deixá-lo ficar? Saia! Não venha em minha direção, se afaste! Você é um demônio!
Neste instante Katrina começou a se enforcar, já estava ficando roxa quando o médico a injetou uma droga para se acalmar, katrina caiu num sono profundo. Suely amamentou sua filha e seu sobrinho Brian. Ela estava muito triste pelos ocorridos.
Suely estava sozinha no quarto amamentando os bebês.
_ Minha filha como será sua vida? Porque nasceu cega, será que foi culpa minha? É tão triste olhar para o seu lindo rostinho e ver suas pupilas branquinhas. Eu esperava que hoje fosse o dia mais feliz de minha vida, a final foi o nascimento da minha filha e do meu sobrinho e ainda ao lado de minha amada irmã, mas ela teve um surto psicótico, a enfermeira resolveu se matar no trabalho e minha filha é deficiente visual! E para completar, meu marido nem pode vir.
O ambiente inesperadamente ficou frio. Isabela parou de mamar e ficou olhando para o teto sem piscar. Brian continuava mamando e as luzes se apagaram sozinhas.
_ Que cheiro ruim! Nossa, acho que vou vomitar. O que é isso? Eu não enxergo!
Suely escutou um barulho como se algo tivesse sido jogado na maca onde Katrina estava dopada.
_ Socorro! As luzes se apagaram e minha irmã precisa de ajuda. Socorro!
Uma enfermeira veio correndo, quase caiu. Ela ascendeu as luzes do quarto e ficou paralisada com o que viu. Suely se virou, mesmo sentindo dor, para proteger os bebês. Suely tremia e chorava.
_ Meu Deus! _ Disse Suely desesperada.
Katrina estava nua coberta de sangue pastoso em pé na ponta da maca e o corpo da enfermeira que se matou com o bisturi estava também nú jogado na maca ao lado da maca de Suely. Katrina começou a andar lentamente enquanto ia passando a mão pelo corpo nú do cadáver e disse:
_ Deus? Onde está seu Deus? Ele não pode interferir nos meus trabalhos.
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"AGRADECEMOS A LEITURA"
O PRÓXIMO CAPÍTULO SERÁ NO DOMINGO, DIA 11
No próximo domingo, dia 11, estreia a web novela "Por Você"
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NOSSA MUITO BOM! estou doida para ler o proximo episodio
ResponderExcluirPARABENS...
Que mulher loca se matou do nada! qro nem pensar
ResponderExcluirrsrsrsrsrsrs
#ansiosa
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