No
dia seguinte, era o dia do velório de Carmem. Marta e Carla estavam presente.
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Sinto uma energia estranha aqui nesta sala... _ Disse Marta para Carla.
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Era de se esperar... Será que Fernanda está aqui?
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Não sei se é ela, mas posso sentir que tem um espírito presente aqui.
A
expressão de Carmem no caixão não era das melhores, ela estava destorcida é com
a face assustadora.
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Olhe só para ela. Não parecia estar decidida quando morreu. _ Disse Marta
desconfiada.
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Você acha mesmo que foi por suicídio?
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Ultimamente não estou tendo certeza de mais nada.
Chegaram umas pessoas que as duas não conheciam. Carla achou estranho.
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Quem são aquelas pessoas? O policial disse que Carmem não conhecia muitas
pessoas...
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Devem ser só curiosos sem terem o que fazer.
Uma
mulher estava apoiada no caixão, com a cabeça baixa, parecia estar abalada.
Carla e Marta resolveram se aproximar dessa mulher. Marta colocou a mão no
ombro dela.
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Com licença, você conhecia a Dona Carmem?
A
mulher pareceu não ter reação, mas quando se virou Marta e Carla puderam ver:
Era a própria Carmem em sua forma espiritual. Ela estava branca e seus olhos
pretos. Irreconhecível se não encarada de perto. As duas se assustaram e o
espírito de Carmem foi desaparecendo aos poucos.
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Carla, você viu isso?
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Sim, e estou muito assustada. _ Carla olhou ao redor e as pessoas estavam do
mesmo jeito. _ Acho que só nós a vimos.
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Porque ela só queria que nós a víssemos.
Enquanto isso no hospital, David já estava de volta ao seu quarto, pois devido a sua desobediência de ter ido ao quarto ao lado, o médico achou melhor que ele ficasse mais um pouco no hospital. O
médico foi falar com ele.
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David, tenho uma boa notícia para você.
_ Nossa,
boa? Estava até com saudades de ouvir isso!
_
Acredite, é mesmo boa!
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Ok, mas fala logo! Estou ansioso!
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Você estará liberado para ir para casa depois de amanhã.
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Você só pode estar brincando! Não vejo a hora!
David comemorou e agradeceu ao médico por ter cuidado dele e o médico
saiu do quarto. David viu uma sombra atrás da cortina e já imaginou o que
seria.
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Fernanda, por favor, não me faça nada hoje.
David começou a sentir suas pernas doerem de novo e começou a gritar de
dor. Não se passaram 10 segundos e David parou de sentir a dor e ouviu um grito
de Fernanda. Logo em seguida ouviu outra voz dizendo.
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Eu te devia um favor. Obrigada.
David logo percebeu que a voz era da moça que estava em coma e viu algo
iluminado que aos poucos começou a desaparecer.
_
Eu que te agradeço.
E David
conseguiu dormir em paz, o que não fazia havia muito tempo.
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