No outro dia pela manhã, na casa de Carla, a campainha toca e ela vai
atender. Era a polícia.
_ Boa tarde, Carla?
_ Sim.
_ Você
conhecia a dona Carmem?
_ Sim, mas o que houve? Conhecia.
_ Sinto muito, ela faleceu.
_ O quê? Como?
_ Tudo indica que foi suicídio. Você era
parente dela?
_ Não. Só a conhecia.
_ Pelo visto essa senhora não conhecia muita
gente...
O policial contou que teria um velório e
contou onde seria e quando seria. Ele se despediu e foi embora. Carla contou para
Marta.
_ Marta, Carmem está morta!
_ Jura? Morreu de quê?
_ O policial disse que foi suicídio.
_ Ah, suicídio...
_ Sim.
_ Já passou da hora daquela velha bater as
botas...
_ Marta?!
_ Que foi? Você sabe que eu nunca gostei
dela e nem ela de mim...
_ Sei disso, mas respeite os mortos!
_ Ultimamente, a última coisa que os mortos
estão merecendo de mim é respeito.
As duas riram juntas.
_ Só você pra me fazer rir em uma situação
dessas...
No fim da tarde, Mariane estava indo pra casa quando se
encontrou com Lorenzo na rua.
_ Mari! Que bom te ver por aqui!
_ Ah, é você Lorenzo...
_ Eu também te amo.
_ Seu bobo. Tá indo pra onde?
_ Na verdade queria conversar com você.
Mariane parou de andar e encarou Lorenzo.
_ Então vai. Pode dizer.
_ Ok, não seria desse jeito nos meus planos,
mas...
_ Fala logo meu filho! Você conhece meu
marido...
_ Aquele crápula? Conheço!
_ Não fala assim do Vinícius!
_ Ta bom, ta bom...
_ Vai falar ou não?
_ Melhor deixar pra outro dia...
_ Mas... Ah, você é doido! Tchau, tenho que
ir pra casa
_ Tchau.
Vinícius saiu resmungando e Mariane foi para
casa.
ainda bem q morreu, ñ gostava dela mesmo
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