Vinicius ficou pelado mesmo e com as mãos para o alto. Um dos policias pegou a roupa dele e o ajudou a vestir, mas sempre na mira do revólver. Mariane disse:
_ E minha mãe? Alguém chame um médico!
Um outro policial ajoelhou no chão e verificou a pulsação da Dona Laura e disse:
_ Lamento, mas essa senhora está morta.
Mariane sem expressar qualquer reação, saiu do quarto. O policial algemou o Vinicius e quando se virou para conferir se a acusação de estupro era verdadeira, Mariane entrou no quarto totalmente transtornada e com um pé de cabra na mão. Ela gritou:
_ Você deve achar que sou uma pastel?! Mas se fui, é porque te amo, mas esse amor se acabou na noite de hoje!
Ela partiu para cima dele dando vários golpes nas pernas e tronco. Ele tentava se defender, mas as algemas atrapalhavam. Os policiais tentaram conte-la, porém foi o suficiente para ela bater com o pé de cabra na cabeça dele. Vinicius caiu desmaiado e Mariane foi contida pelo policial.
_ Sargento, vamos leva-la para a delegacia também?
_ Não soldado, ela é vítima, já está mais do que claro o que houve aqui, devido ao estupro a senhora morreu.
Mariane mexeu a cabeça confirmando e se encolheu no chão aos prantos. O policial disse:
_ Mas é melhor leva-la, não podemos deixar ela aqui sozinha.
Neste momento Lorenzo entrou dizendo:
_ Mariane eu vim trazer os documentos que me pediu, o que faz a polícia aqui? Dona Laura!!!
Os policiais foram embora com Vinicius ainda desacordado e deixaram Mariane com Vinicius.
Enquanto isso, Márcia, irmã de Marta, estava em casa. Ela preparava uma bandeja com biscoitos e um coquetel de remédios para o seu marido Rodolfo, que devido ao derrame estava a beira da morte. Ela se aproximava do quarto quando ouviu risadas dentro do quarto e disse:
_ Achei que você havia saído!
Quando ela entrou no quarto viu que não havia ninguém ali. Apenas seu marido Rodolfo nu e morto. Ele parecia estar carbonizado, mas nada a sua volta estava queimado. Muito sangue saia de seus orifícios e no espelho que fica em cima da cama, estava escrito com sangue do próprio defunto a seguinte frase: "A justiça será feita apenas por mim e por mais ninguém!"
Márcia largou a bandeja no chão e gritou:
_ Eu disse que não daria certo!
Ela abraçou seu marido e chorava muito, ela não se preocupava em se sujar de sangue, mas estava com um ódio enorme que se sentia a quilômetros.
_ Você não conhece o que é vingança, Fernanda sua vadia!
NÃO PERCA AS PRÓXIMAS EMOÇÕES DE: Promessas do Além.
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