8 de jan. de 2013

"Coisa de Louco" História de Johnata Bastos





Eu sou Johnatha Bastos, 18 anos, moro em Barra Mansa – RJ com meus pais. Tenho certeza que esse testemunho não foi nos dado em vão, mas para que passássemos a outras pessoas e que servisse para a edificação delas. Não será diferente agora, em nome de Jesus.
Nasci no ano de 1994, na cidade de Barra mansa e para os meus pais foi uma grande surpresa, pois eles não sabiam que eu seria um portador de necessidades especiais. Conta minha mãe, Simone Vitorino, 38 anos, que nas duas ultrassonografias que ela fez os médicos não viram que eu tinha os membros superiores incompletos e também o encurtamento no fêmur direito. Então, quando eu nasci ela percebeu que algo estava errado pelo semblante dos médicos e veio à notícia de que eu precisaria de alguns cuidados especiais. Medicada, adormeceu; quando acordou decidiu aceitar o filho, crendo na vontade de Deus e no que Ele tinha para nós. O meu pai, Ezequias Bastos, 42 anos, sentiu-se perturbado com a notícia e não sabia o que fazer, pois não era “o esperado”. Mas passado esse primeiro momento, assim como minha mãe, aceitou o propósito de Deus.
Sempre tiveram todo cuidado necessário comigo, mas cobrando, educando, ensinando e assim me fazendo sentir que eu era especial sim, mas não por causa da ausência dos braços, mas sim porque era filho deles e a palavra diz que os filhos são benção.
O tempo foi passando e com três anos de idade eu sentava no primeiro banco da igreja a qual eu fazia parte na época e ficava observando e fazendo gestos conforme o baterista fazia. Também com essa idade cantava na igreja e meu avô tocava. Vendo isso, minha mãe e meus avós viram meu interesse pela música e me deram uma bateria, mas sem saber como eu tocaria. Tentaram amarrar as baquetas nos meus braços, tentaram muitas coisas, mas não sabiam que quem solucionaria esse dilema seria o nosso Deus!
Com cinco anos, passei por algumas cirurgias por conta do encurtamento no fêmur, onde tive que me afastar da bateria. Mas o Senhor me deu alegria em todos esses momentos, mesmo como uma criança, mas com maturidade espiritual, sabendo que Deus iria agir e isso não me deixava desistir. Nesse tempo, o meu avô, Sebastião Vitorino, que sempre me incentivou tanto na música quanto pessoa, começou a me dar dicas de teclado e na época eu tocava com os pés. Mas a paixão da minha vida era bateria, então eu aprendi algumas músicas no teclado, mas sempre visando e sonhando com o meu retorno à bateria.
Com oito anos, foi minha última e mais dolorosa cirurgia na perna: uma platina com nove pinos. Acredito que você ao ler isso se assustou não é? Pensamentos como “Como ele anda?” “Dá pra correr ou praticar algum exercício físico com essa platina?” são comuns. Pela graça de Deus também foi minha recuperação mais rápida e a resposta é Sim: dá pra andar, correr e até mesmo jogar futsal (uma grande paixão, mas só como hobby... rsrsrs). Um pouco antes disso eu já tinha voltado a tocar bateria, com uma perna só. Após essa cirurgia voltei a tocar com as duas pernas e com meus nove anos fui baterista oficial de uma igreja grande, para glória e honra exclusiva do Senhor!
Aos onze, mudei de igreja e a bateria de lá desanimava qualquer baterista... (rsrsrsrs). Já o teclado dava gosto de tocar. Então, lá eu voltei a tocar teclado e o Senhor foi me abençoando e me ensinando a tocar por ouvido. Peguei muito amor pelo teclado e hoje é um dos instrumentos que mais me dedico, inclusive, tomou o lugar da bateria (rsrsrs).
Recentemente aprendi a tocar guitarra... É, isso mesmo: Guitarra, com os pés (rsrsrs).




Isso só o Senhor quem faz! Já participei de workshops: no primeiro deles toquei a música Meus próprios meios (Oficina G3) com Juninho Afram (guitarra solo e líder) e Alexandre Aposan (baterista). Foi emocionante para todos nós, porque o meu maior sonho como músico era conhecer o Juninho e Deus realizou indo além: tocamos juntos e me apresentou o Aposan, muita benção! No segundo evento abri o workshop do Téo Dornellas, pra quem não sabe ele é o guitarrista do PG. Ano passado também participei da EXPO MUSIC, tocando no estande da Yamaha. O evento mais recente foi com André Mattos (ex vocal do Angra) e Marcelo Barbosa (guitarrista fenomenal, da banda Almah). Isto é poder de Deus, só Ele quem faz. Um garoto que não tem os dois braços, músico... Agora entra o tema que usamos ao contarmos nosso testemunho: “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;
E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são;” 1 Coríntios 1:27-28
O Senhor tem nos levado a muitos lugares (não só igrejas, escolas, clínicas de recuperação, todos precisam da palavra de Deus) para contarmos esse testemunho. E agora meus pais e todas as pessoas que vivenciaram aquele momento podem ver que quando Deus planeja algo sempre se realizará e será maior do que aquilo que nós pedimos ou pensamos.


Além desse ministério de testemunho em família (mãe, pai e irmão – Erick Bastos, nove anos, jovem baterista do ministério... rsrsrs) também faço parte de uma banda chamada Fonte Conexa FCX-7 e também pregamos e anunciamos a maravilhosa palavra do Senhor!
Bom, essa é minha história que Deus possa falar com vocês a cada dia: Força, ânimo, Jesus venceu o mundo, nós também podemos vencer. Aceite-o em sua vida, deixe-o agir e você verá o quão grande e amoroso, e transformador, e salvador Ele é!
Quem quiser me adicionar no Facebook ou assistir vídeos no Youtube é só procurar por JOHNATHA BASTOS. Caso você queira entrar em contato, marcar um culto, eventos, o email é: jb.tecladista@gmail.com tanto para banda, quanto para o ministério de testemunho em família! Para achar a banda no Facebook é só procurar FONTE CONEXA FCX7, ok?
Deus abençoe vocês, obrigado por lerem e obrigado pela oportunidade de mostrar um pouco do nosso trabalho, amém!
Recentimente ele se apresentou no Programa Atros do SBT além de mostrar sua habilidades nos instrumentos, levou emoção por todo o país pela sua Garra e Força superando limites que para muitos seriam impossíveis. 

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